Profissional em destaque

Profissional em destaque – Marcelo Roberge Ribeiro

Filho de dona Ana Maria e do saudoso “seo” Geraldo, Marcelo Roberge Ribeiro há oito anos dedica-se a profissão de chaveiro. Apresentado a atividade por intermédio de um primo, que já trabalhava no ramo na Capital, não foi preciso muito para o focalizado desta edição pegar a “manha” do ofício e ganhar fama pelo excelente trabalho que realiza em nossa cidade. Em busca de algo que despertasse a vontade de montar seu próprio negócio, Marcelo abandonou a profissão de motorista de ambulância: “Tinha a certeza de que era preciso investir em algo novo. Em uma conversa informal com meu primo, que já era chaveiro em Florianópolis, vi esta nova possibilidade. Passei dois meses fazendo um verdadeiro estágio com ele. Foi o suficiente para aprender, comprar o maquinário e abrir as portas de minha loja”. Durante a trajetória, ele aponta situações inusitadas que vivenciou: “Certa vez, socorri uma senhora que estava trancada em um banheiro há dois dias. Como o prédio era de veraneio e não tinha moradores, custaram a ouvir seus gritos de socorro. Até que uma pessoa que passava na rua ouviu e entrou em contato comigo. Assim que abri a porta, a mulher veio em minha direção e me deu um abraço caloroso. Relembrar é cômico, mas imagino o sufoco que ela deve ter passado”. Além das histórias, o profissional orgulha-se das amizades conquistadas: “Procuro atender de forma eficiente os que procuram meu serviço. Sempre com muita simpatia e honestidade, que nos dias de hoje acaba se tornando um diferencial”. Com uma rotina que inicia por volta das 7:45h e só se encerra às 18:30h, o chaveiro chega a atender até 30 pessoas por dia durante a temporada: “ Ao longo do ano meu foco é mais o público local, mas no verão esta demanda aumenta consideravelmente. Chego a fazer plantão nos dias em que estou na cidade”. Casado com Rejane, com quem tem a filha Marcela, de 12 anos, nas horas de folga Marcelo procura estar na companhia da família: “Gosto de sair para passear com elas ou então jogar um futebol na praia”. Quando questionado sobre o futuro de Laguna, pontua: “ Precisamos urgentemente recuperar as ruas, investir no turismo, fazendo com que os comerciantes estejam preparados para recepcionar os turistas, que tem a obrigação de receber um excelente tratamento enquanto estiverem usufruindo dos serviços de nossa cidade”.

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