Gabriela Pedroso

E o futuro a quem pertence?

O mundo está em constante mudança. Eu sei disso e você sabe disso. O que talvez você não saiba é que, em razão do avanço exponencial da tecnologia, essas mudanças estão cada vez mais frequentes e significativas, e muito em breve estaremos diante de um mundo irreconhecível para aqueles que não se adaptarem rapidamente a esse novo cenário. Eu chamo esse fenômeno de darwinismo digital e já falei sobre esse assunto por aqui. Está na hora de me aprofundar um pouco mais.
Se você não sabe sobre o que estou falando, aqui está um pequeno resumo: Charles Darwin foi o autor da teoria da seleção natural que, em linhas gerais, diz o seguinte: As características mais favoráveis são repassadas adiante e características menos favoráveis tendem a ser eliminadas. Basicamente trata-se de adaptação, ou seja, os seres vivos mais adaptados ao ambiente tendem a prosperar e os menos adaptados tendem a se extinguir. Trazendo para o contexto tecnológico: as pessoas e as empresas que não se adaptarem rapidamente ao mundo digital se tornarão irrelevantes e serão completamente eliminadas do mercado.
Todos os dias eu vejo pessoas, empresas, segmentos inteiros ficando para trás, presos ao que já foram e ao que já sabiam, evitando ao máximo abrir os olhos para a realidade que está bem na nossa frente. Ficamos apegados, desesperados para nos sentirmos amparados e estáticos, quando na verdade o que estamos segurando se trata apenas de um fio, prestes a se romper. Sim, nós aprendemos a dividir a vida em fases: a do aprendizado e a da vivência, e poucos estão preparados para entender que isso é uma ilusão, que o aprendizado nunca acaba. E são essas pessoas, que acreditam que já aprenderam o que precisavam, que perderão a vez primeiro.
Será que eu consegui chamar a sua atenção? Ou será que você está pensando: “Essa menina está cheia de teorias da conspiração… vou continuar aqui com a minha máquina de escrever e o meu celular que só liga e manda mensagem”? Bom, pode ser… mas fica o alerta: quem não começar agora a se adaptar, em alguns anos se sentirá como a Cleópatra descendo de uma máquina do tempo na idade moderna. Jogue fora os seus velhos conceitos. O futuro pertence àqueles que se atrevem a enxergá-lo. Que tal embarcar comigo nessa jornada?

Gabriela Besen Pedroso – www.gabrielapedroso.com.br

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