A gente está acostumado a ver “antes e depois” na internet: antes, pele sem filtro; depois, harmonização facial, dentes de porcelana e a promessa de uma nova vida. Mas e se a gente fizesse “antes e depois” de comportamentos? Sem bisturi, sem seringa, só com a coragem de se olhar no espelho sem maquiagem emocional. Antes, reclamava de tudo. Depois, percebeu que reclamar não paga boleto nem melhora clima organizacional. Antes, dizia “sou assim mesmo”. Depois, descobriu que “ser assim” era preguiça disfarçada de autenticidade. Antes, esperava reconhecimento cair do céu. Depois, entendeu que o céu está ocupado com suas próprias questões e que o reconhecimento vem de consistência, não de likes. A diferença é que, no “antes”, você está preso na ilusão do que acha que é, e no “depois”, encara o desconforto de mudar — e descobre que a vida não precisa de filtro pra ser boa, mas precisa de consciência pra ser sua. O “antes e depois” estético é sobre o que os outros veem; o “antes e depois” comportamental é sobre quem você decide ser, mesmo quando ninguém está olhando. E aí… pronto pra postar o seu? Pense nisso.
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