Letícia Zanini

Foco, é preciso mantê-lo!

No mundo em que vivemos, somos convidados e, até mesmo “obrigados”, a estarmos conectados o tempo todo com nossos celulares e tablets e estes equipamentos tem contribuído muito para que nos tornemos mais dispersos.
Se você duvida, pare para refletir: quantas vezes você olhou suas conversas no celular nos últimos dez minutos? Quantas vezes interrompeu um trabalho para verificar o que acontecia na internet?
A falta de atenção provocada por fatores externos é o centro de alguns problemas como falta de força de vontade para dar continuidade ao que começamos. Sem foco, ninguém consegue concluir um projeto ou dar continuidade em sua dieta.
Segundo Daniel Goleman, psicólogo americano, existem três tipos de foco. O primeiro é o foco interno. Esse tipo de atenção nos permite entender – e controlar – nossos sentimentos e emoções. O segundo é o foco nos outros, que é o que nos faz ouvir o que as outras pessoas dizem e ter a capacidade de nos colocar no lugar delas, compreendendo o que estão sentindo. O terceiro tipo de foco é a atenção que devemos dar ao que acontece à nossa volta. Apesar de serem diferentes, esses três tipos de foco estão relacionados. Por exemplo, se não desenvolvo o foco interno, voltado para mim e minhas emoções, como posso me preocupar com situações externas, que acontecem no mundo?
E, será que é possível treinarmos nosso foco? A resposta é sim! Como? Comece fazendo um exercício simples, mas não simplório, que é prestar atenção em atividades comuns do dia-a-dia, pode ser um banho que você toma ou escovar os dentes, por exemplo. Preste atenção nos movimentos que você faz com a escova ou na água que escorre durante seu banho, enfim, é uma maneira de treinar a atenção para o aqui e agora, evitando a divagação.
Quando treinamos esse comportamento em momentos simples, sem pressão, nosso cérebro se acostuma a esse movimento e o fará de forma mais fácil quando for necessário, inclusive em situações mais complexas.
E no ambiente de trabalho? Bem, no ambiente profissional, é importante saber que para manter a mente concentrada é preciso descansá-la, deixar que ela divague para promover o relaxamento e, assim, permitir que a criatividade flua quando necessário.
A grande sacada é saber quando a mente pode divagar. O ideal é reservar momentos estratégicos para que isso aconteça, pode ser um passeio, ver um filme ou até mesmo um almoço diferente.
Essas técnicas e exercícios ajudam a desenvolver a atenção concentrada. É por meio dela que alcançamos o foco. Sem foco, não há projeto, dieta ou namoro/casamento que vá para a frente.
Com a concentração bem treinada, os projetos para 2017 com certeza se concretizarão. Que tal, vamos treinar nosso foco? Até a próxima semana.

Por:
Letícia Zanini
Master Coach, Psicóloga e Diretora da Perfil Dois Coaching e Assessoria. É instrutora do Curso de Formação de líderes Coach Smart e Formação de Coaches by Creative Learning Institute.

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