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Vacinação contra A Pólio: 1401 crianças ainda devem ser atendidas em Laguna

O Ministério da Saúde alerta que a vacina é a única forma de prevenção contra paralisia infantil. A campanha vai até segunda-feira, dia 31 e não deverá ser prorrogada

Até segunda-feira (31), 1401 crianças ainda precisam ser vacinadas contra a paralisia infantil em Laguna e 127 mil no Estado de Santa Catarina. Balanço do Ministério da Saúde, indica que no Estado de Santa Catarina, 252,7 mil crianças e em Laguna em torno de 1300 já receberam a gotinha desde o início da 36ª Campanha Nacional contra a Poliomielite, no dia 15 de agosto. No estado, a meta é vacinar mais de 379,7 mil crianças e em nossa cidade 2430. No Brasil, a expectativa é vacinar, pelo menos, 12 milhões de crianças de seis meses a cinco anos incompletos, o que representa 95% nesta faixa-etária. O público total é de 12,7 milhões. Vale destacar que todas as crianças nesta faixa-etária devem ser imunizadas, mesmo que já tenham completado o esquema vacinal contra a pólio. Neste caso, a dose servirá como reforço na proteção. É importante lembrar que a campanha deste ano não será prorrogada, portanto é essencial que pais e responsáveis compareçam com as crianças nos postos de vacinação até a próxima segunda-feira (31). O objetivo da campanha, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios, é manter o país livre da pólio, uma vez que o último caso da doença foi registrado em 1989. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem. Entretanto, como alguns países da África e Ásia ainda apresentam casos da doença. “É fundamental que pais e responsáveis levem as crianças para receber a vacina até o dia 31 de agosto, para mantermos a pólio erradicada no Brasil. Até mesmo aquele pai que perdeu a caderneta, e não se lembra quando foi a última dose, deve ir a um posto de vacinação. Como a campanha serve como reforço da vacinação, todas as crianças devem ser levadas às unidades de saúde para continuarem protegidas da paralisia infantil”, orienta o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Antônio Carlos Nardi.

Atualização

Outras doenças, como sarampo e caxumba, também podem ser evitadas por meio da vacinação ainda na infância. Para isso, este ano o Ministério da Saúde realiza, juntamente com a campanha contra a pólio, mobilização para atualizar a caderneta infantil. A orientação é que pais e responsáveis, quando levarem as crianças para receber a gotinha contra a paralisia, apresentem a caderneta infantil ao profissional de saúde, que irá avaliar a necessidade da administração de outras vacinas. Assim, doses que estiverem em atraso, poderão ser aplicadas na hora ou agendadas para outra data, mantendo o esquema vacinal da criança atualizado. Durante a campanha, serão disponibilizadas vacinas contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras. Ascrianças que ainda não iniciaram o esquema vacinal contra a poliomielite não receberão a gotinha, mas sim a dose injetável, que é aplicada aos dois e quatro meses de idade do bebê. A vacina de oral só é administrada depois que a criança já recebeu as duas doses injetáveis. Vale ressaltar que vacina injetável fica disponível durante todo o ano nos postos de vacinação, pois faz parte do calendário Nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A vacina contra a paralisia infantil é a única forma de prevenção contra a doença, que não possui tratamento. A dose ofertada pelo PNI é segura e tem eficácia entre 90% e 95%. Não há contraindicações para o uso da VIP ou da VOP. Crianças com sintomas como tosse, coriza, rinite ou diarreia podem receber a vacina normalmente. Já crianças com infecções agudas, febre acima de 38ºC ou hipersensibilidade a algum componente da vacina devem ser avaliadas por um médico, que irá avaliar se a dose pode ser aplicada na hora ou se deve ser agendada.

Poliomelite

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral. O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde, de todo o país, 17 vacinas que integram o Calendário Nacional e combatem mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.

Esquema sequencial de vacinação contra a poliomielite

Idade           Qual a vacina

2 meses           Vacina inativada poliomielite – VIP

4 meses           VIP (injetável)

6 meses           Vacina oral poliomielite – VOP

15 meses        VOP (reforço)

Locais de Vacinação
Das 8h às 11h30 e das 13h às 17h.
Unidades Sanitárias da Passagem da Barra, Vila Vitória, Roseta, Portinho, Cabeçuda, Ribeirão Pequeno, Mar Grosso, Magalhães, Esperança, Central da Carioca (esta sem fechar ao meio dia), além de um posto volante em Barranceira.

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