Se durante a infância o prazer de desenhar tomou grande parte do tempo de Samuel Smith, hoje pode se dizer que uma nova arte tomou conta dos seus dias. Retratando momentos felizes, através da fotografia, o filho da saudosa dona Rita de Cássia Silva e de “seo” Antônio Rodrigues Francisco comemora dez anos de carreira. Foi ainda na adolescência, mais precisamente aos 16 anos, que o fotógrafo se deparou diante da internet e daquela que seria sua futura profissão: “Comecei a acompanhar, analisar e trabalhar em fotos, brincando com o programa do Photoshop. Era uma extensão do meu passatempo de criança, afinal desenhava de alguma forma, mas digital. Fui gradativamente me apaixonando pela fotografia e pelo tratamento de imagens”, relembra.
Em 2008, com a primeira câmera profissional nas mãos, decidiu então transformar o hobby em profissão: “Fiz um site e comecei fazendo a cobertura de festas. Aos poucos fui ingressando no ramo de casamentos, aniversários e formaturas”.
Quando questionado sobre o que em seu ponto de vista não pode faltar na área em que atua, avalia: “É preciso dedicação constante e uma vontade inesgotável de aprender sempre, pois o mercado oferece cada vez mais fotógrafos e se não houver atualização, inevitavelmente vai se ficando para trás. Fora isso é preciso criatividade e sensibilidade no olhar, postura e a consciência de que se está registrando um momento muito importante na vida do cliente”.
Se o assunto são as realizações que o trabalho lhe proporciona, Samuel pontua: “Tudo me encanta. O ato de fotografar, escutar o som do obturador da câmera e ter meu olhar través dela, conhecer novos lugares e estar envolvido em momentos de comemoração e emoção. Tudo é muito gratificante. Além da oportunidade de acompanhar o resultado de uma foto. Fico horas observando uma única fotografia”.
Entre os desafios da atividade, o valor dos equipamentos é sem duvida o maior deles, além da falta de reconhecimento por parte de algumas pessoas: “É muito comum me perguntarem se trabalho ou se só tiro fotos. Encaro na brincadeira, pois considero que viver de fotografia vai muito além de só tirar fotos”.
Para o futuro, a meta é melhorar e se aprimorar cada vez mais profissionalmente: “Hoje tenho um equipamento muito bom, que consegui adquirir graças ao meu trabalho. Minha meta é qualificar cada vez mais o meu material”, finaliza.
