Perfil

Ricardo Santana Dias

Aos 51 anos, funcionário da Caixa Econômica, Ricardo Santana Dias é figura bem-quista nos lugares por onde passa. Filho de dona Vera Regina e João Alfredo, o lagunense que iniciou sua carreira profissional na Excavo, empreiteira do DNOS (Departamento Nacional de Obras e Saneamento), em 1988, com o estímulo dos pais e da então namorada, hoje, esposa, Simone, prestou concurso para o banco. Sobre essa época, recorda a forma inusitada e bem humorada como chegou ao local da prova: “Lembro que o concurso foi realizado num domingo, na Unisul, em Tubarão. Um dia antes, conversando com meu amigo Arlindo Arantes,  combinamos que me daria uma carona. No dia seguinte, conforme combinado, estava a sua espera. Eis que já passava das sete horas e nada dele aparecer. Fui até a sua residência, ele abriu a janela, com cara de sono e ainda teve a coragem de me perguntar o que eu estava fazendo aquela hora na porta de sua casa. Moral da história, ele havia esquecido do compromisso. Chegamos a tempo para realizar a prova e o Arlindo obteve a melhor classificação”. Formado em Ciências Econômicas, atuando no segmento de pessoa jurídica, o pai de Leonardo inicia seu dia por volta das sete horas: “Acordo, tomo meu café e sigo rumo ao banco. Lá, fico durante todo o dia, até às 18h. Nas quartas-feiras à noite, vou ao encontro da Maçonaria e aos fins de semana gosto de viajar com a esposa ou participar de alguma confraternização com amigos e familiares”. Com planos de gozar da merecida aposentadoria daqui sete anos, ele garante que não estimularia o filho a seguir carreira em sua área, a qual considera muito estressante. Mas engana-se quem pensa que o famoso “Babá” pensa em aposentar as chuteiras quando estiver com tempo de trabalho: “Quero encerrar minha trajetória na Caixa, mas pretendo não ficar ocioso. Já cogito a possibilidade de fazer um curso de corretor. Não vou saber ficar parado”. Nas horas de folga, é na companhia da família e dos amigos que ele procura estar: “Não gosto de monotonia e programação nunca falta. Seja nos encontros com os casais de amigos, nos barzinhos da cidade, fazendo um happy hour, não perco a oportunidade de curtir a vida e bater um papo animado. Isso é que é viver!”.

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