Perfil

Perfil: Juliana Maria Brolo Honorato

O clima, a hospitalidade, a forma simples como o povo leva a vida. Estes foram alguns dos motivos que fizeram Juliana Maria Brolo Honorato deixar Sinop, no Mato Grosso do Sul, rumo a Laguna. Casada com o criciumense Altair, a paranaense que é natural de Verê, cidade vizinha da famosa Pato Branco, carrega no coração o único pesar de ter deixado a matriarca da família a tantos quilômetros de distância, mas garante que em menos de um ano na terra de Anita, já elencou inúmeros atributos para fazê-la viver aqui até a aposentadoria. Com 21 anos de Banco Bradesco, atualmente ocupando o posto de gerente-geral, ainda recorda com riqueza de detalhes a forma como tudo começou: “Na época estava trabalhando na prefeitura do município e soube da abertura de vagas no banco. Decidi levar meu currículo e dias depois fui chamada para realizar uma prova. Quando recebi a ligação me solicitando os documentos para a contratação, foi só alegria”. Desde então, Juliana viveu inúmeras experiências, das mais emocionantes até as de maior risco: “Já passei por dois assaltos, aos quais vivenciei o desespero de ter uma arma apontada para cabeça. Claro que naquele momento você reavalia se vale realmente a pena se expor tanto, mas é coisa que o tempo se encarrega de fazer esquecer”. Na busca por mais tranquilidade e qualidade de vida, acabou surgindo Laguna: “Há cerca de 7 anos, fui visitar a família do meu esposo, em Criciúma, e no retorno passamos por aqui. Foi uma empatia imediata”, confessa. Deste momento em diante, a mãe de Luana e Leonardo trabalhou um pouco mais a ideia da mudança de cidade e decidiu demonstrar seu interesse à superintendência do banco, sendo seu pedido acatado no ano passado: “Cada dia que passa, fico mais feliz em ter escolhido Laguna para viver. Os novos colegas de trabalho são incríveis, e já se transformaram em amigos. Os clientes e a população em geral é acolhedora, simpática, de boa conversa. Tenho certeza que me encontrei”. E a reciprocidade dos lagunenses pela gerente já pode ser sentida em diversas situações: “Faço meu trabalho bem-feito porque amo meu serviço, mas receber o carinho e o reconhecimento das pessoas não tem preço. Ainda no fim do ano passado, às vésperas do Natal, um senhor apareceu com uma torta como forma de agradecimento pelo auxílio prestado. O gesto dele me emociona até hoje”. Para um futuro não tão distante, Juliana pretende construir uma morada a seu jeito: “Fiquei receosa de início, então decidi apenas locar uma casa. Agora, amadurecendo os pensamentos, na companhia do meu marido, já pensamos em comprar um terreno e construirmos uma casa aqui, para usufruirmos de nossa aposentadoria a beira mar”.

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