Perfil

Perfil: Empresas e Empresários – Marcelo Wisintainer Lopes

Como a empresa começou
Iguaria milenar, a comida japonesa vem ganhando espaço na mesa dos brasileiros a cada dia que passa. Na terra de Anita a história não é diferente. Em Laguna, a quebra de preconceito da tal “comida crua” tem como um dos grandes responsáveis o proprietário do restaurante japonês Sushi Umi, Marcelo Wisintainer Lopes, que aos 29 anos vem investindo cada vez mais em seu estabelecimento. Dono de um currículo que inclui restaurantes badalados no segmento, como Myoshi e Taiko, ambos na Capital, o técnico em manutenção de aeronaves iniciou na gastronomia japonesa totalmente ao acaso: “Na época eu estava desempregado e minha irmã, Carolina, fazia algumas peças de sushi em reuniões de amigos. Em uma destas oportunidades, decidi me aventurar na cozinha e acabei pegando gosto pela coisa”. Com o passar do tempo, os próprios conhecidos foram à procura de Marcelo: “Sempre que alguém fazia uma festa acabava lembrando de mim como sushiman, apesar de não ter nada oficializado”. A oportunidade de ouro surgiu por intermédio da irmã, que estava de malas prontas para uma viagem: “Através de uma amiga, a Carolina ficou sabendo que estavam recrutando pessoas para um restaurante japonês. Como estava de partida, ela me incentivou e decidi ir até lá”. Na chegada à entrevista, Marcelo foi bem recebido, mas ao falar que não tinha experiência na área, o proprietário do negócio recuou: “Respondi que faltava currículo, mas sobrava vontade em aprender. Com esta reação, ele me falou que se tivesse sorte e um avental de cozinheiro sobrando, passaria por um teste naquela noite. No fim do dia fui chamado para ser contratado”. O restaurante em questão, o lagunense foi saber tempos depois, que era um dos mais badalados e tradicionais da Ilha, o Myoshi. Lá, Marcelo ficou cerca de 2 anos e sete meses: “ Nunca tinha pensado em investir na área, mas os caminhos foram se ajeitando. Paralelo ao trabalho oficial, encarava ainda alguns extras, em outros bares e festas particulares”. A possibilidade de apresentar o sushi a Laguna, veio tempos depois de sua saída do primeiro emprego: “Estava cansado da rotina puxada e de me dedicar a algo do qual não era patrão. Como sempre passava minhas férias na cidade, em abril de 2011 decidi fazer uma noite de sushi em parceria com o proprietário de um bar. O sucesso foi além da expectativa”. Marcelo foi em busca de parceiros, os quais encontrou em Ailton, natural de Rondônia, que já trabalhava na área e a irmã, Carolina: “ Sempre soube que daria certo e a prova está no movimento e consagração do restaurante, que mesmo na época de baixa temporada tem fila de espera”. Chegando a produzir até 1.600 peças em um dia, o empresário garante que a clientela não é composta apenas de lagunenses: “Recebemos pessoas das cidades vizinhas, como Tubarão, Imbituba, Braço do Norte e Garopaba. É muito interessante ver como as pessoas tem um bloqueio com a comida japonesa, mas depois que o paladar aceita, viram adeptos”.

 

 

Projetos
Finalizar a ampliação do restaurante até o verão, continuar investindo ainda mais e quando possível, tirar minhas merecidas férias.

Conquistas
Minha maior conquista foi construir meu próprio negócio. Oportunizar empregos e pagar os funcionários em dia e desta forma incentivar muitos deles a crescer neste segmento.

Qualidades e defeitos
Sou uma pessoa determinada. Meu maior defeito é ser rude em algumas situações.

Lugares
Gosto muito de praia, mas nos últimos tempos tenho me dedicado tanto ao trabalho que estar em casa descansando é a melhor pedida.

Mania
Pescar e jogar vídeo game.

Um Desejo
Creio que já tenho 50% do caminho andado, por ter conquistado minha independência profissional. Meu próximo objetivo é adquirir minha casa própria.

Receita de Bem-Estar
Praticar esportes. Estou tentando retomar o hábito apesar da rotina corrida.

Viagens
Não sou muito de viajar, mas gostei de conhecer São Paulo.

Não Vivo Sem
Meu trabalho.

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