Presidente da Liga das Escolas de Samba de Laguna, o lagunense de 49 anos
nasceu e foi criado no berço do samba.
“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é …”. É embalado nos versos de Dorival Caymmi que a coluna apresenta nesta edição uma figura que alia sua simpatia e boa vontade ao entusiasmo pelo Carnaval. O Perfil convida os leitores a conhecerem um pouco mais da trajetória do lagunense e presidente da Liga das Escolas de Samba de Laguna Júlio César da Silva.
Aos 49 anos, o filho dos saudosos Maria de Lourdes e Elly Caetano nasceu e foi criado no universo do samba: “Meu pai foi um dos fundadores do G.C.E.R.C. Os Democratas. Cresci acompanhando o amor que ele tinha pela escola. Isso com certeza marcou minha vida. Vejo o Carnaval como a continuidade da cultura de nosso município. Ainda precisamos passar para as futuras gerações, de forma organizada, o amor por nossas escolas”, avalia.
Formado em Administração de Empresas, eletrotécnico e técnico em Segurança do Trabalho, Júlio atua na Celesc há 26 anos: “Cheguei a trabalhar na Luminar Montagens Elétricas, depois fui para Sadia, em Concórdia, Comcap em Florianópolis e por fim, na Celesc, em Tubarão. Todos exercendo o cargo de técnico em Segurança do Trabalho”.
Casado com Claudia, com quem além da vida matrimonial divide também o amor pelo Carnaval, o casal une forças ainda para dedicar-se ao voluntariado: “Nos dedicamos ao Centro de Ensino Hermon, antiga Casa da Esperança. Acho que é uma forma de agradecer a Deus por tudo que conquistei e uma forma de ajudar ao próximo”, declara.
Quando o assunto é a Liga e a importante manifestação cultural do município, o pai de Vinícius e Henrique manifesta seu ponto de vista: “Acho que apesar de sua importância, os governantes estão deixando que o Carnaval das escolas se acabe gradativamente. Nossa meta maior é continuar na luta, para promovermos um desfile digno de nossa tradição e que seja devidamente considerado e valorizado”.
