Cultura Variedades

Festival Internacional de cinema socioambiental em Laguna

Udesc traz para Laguna o PLANETA.doc

Sediado em Florianópolis, na edição deste ano as exibições também ocorrerão em Laguna, no Cine Teatro Mussi em parceria com Cine Clube IPHAN e Sesc, com o intuito de estender o festival a outras regiões. Planeta.Doc é um evento que aborda a temática ambiental e social do mundo contemporâneo por meio do cinema, a partir de produções internacionais e nacionais. Serão exibidos alguns dos mais importantes filmes socioambientais em nível internacional e produções de alto nível, premiadas em festivais internacionais como Sundance, Cannes e Festival de Cinema de Berlim. Os filmes têm forte caráter educativo, por isso, um dos principais públicos são as Escolas Municipais e Estaduais da cidade. O evento tem a meta de revelar e debater a dimensão do impacto ambiental das sociedades humanas em todos os continentes, evidenciando inovações nas áreas de energias renováveis, produção de alimentos, reciclagem, construções sustentáveis, arquitetura, saúde, biotecnologia, políticas públicas, entre outros temas. O festival também se propõe a investigar o impacto do sistema social e econômico sobre a vida das pessoas e debater aspectos relacionados à saúde, à prevenção de doenças e à construção de novos espaços de sociabilidade. Todas as sessões são gratuitas e totalmente abertas para o público. Agendamento para escolas pelo email: planeta.doclaguna@gmail.com ou via telefone: (48) 3647-4190, falar com Renata Rogowski.
PROGRAMA DETALHADO
Segunda-feira (9)
O MENINO E O MUNDO – Todos os dias – 10h30 – Cine Mussi – Sofrendo com a falta do pai, um menino deixa sua aldeia e descobre um mundo fantástico dominado por máquinas-bichos e estranhos seres. Uma inusitada animação com várias técnicas artísticas que retrata as questões do mundo moderno através do olhar de uma criança. / O ÚLTIMO OCEANO – 15h30 – Cine Mussi – A disputa para manter o Mar de Ross como o único a ainda permanecer imaculado à pesca está no centro deste documentário. O ecologista David Ainley pesquisa a região há mais de 30 anos, compilando a riqueza de seu ecossistema e o descreve como um “laboratório vivo”. Se até pouco tempo o Mar de Ross conseguia manter seu delicado equilíbrio natural, recentemente passou a chamar a atenção. O alvo? A merluza negra do Antártico, especiaria em restaurantes do mundo todo, cuja pesca desequilibra o ecossistema. O último oceano é resultado de seis anos de pesquisas, filmagens e ativismo. / GUERRA DOS TRANSGÊNICOS – 19h – Cine Mussi – Em algumas áreas, as taxas de deformidades genéticas sérias em crianças vêm explodindo. Fomos atrás de famílias e médicos convencidos de que a proximidade de culturas transgênicas é a causa por trás disso. Como a agricultura transgênica conseguiu dominar a agricultura de forma tão rápida? Enquanto o governo americano é refém do lobby transgênico, muitos países europeus ainda resistem, mas até quando? / PLANETÁRIO 21h – Cine Mussi – Estamos no meio de uma crise global de perspectiva. Nós nos esquecemos a verdade inegável que tudo está conectado. Planetário é uma chamada para despertarmos, provocante e de tirar o fôlego, uma jornada cinematográfica transcontinental, que explora as nossas origens cósmicas e nosso futuro como uma espécie. É um lembrete poético de que é hora de mudar a nossa perspectiva. Hora de lembrar que somos planetários.
Terça-feira (10)
LEI DA ÁGUA – 15h30 – Cine Mussi – O filme mostra a importância das florestas para a conservação dos recursos hídricos no Brasil, e problematiza o impacto do novo Código Florestal, aprovado pelo no Congresso em 2012, nesse ecossistema e na vida dos brasileiros. A qualidade e a quantidade de água que temos disponível está diretamente relacionada à legislação ambiental, um conjunto de normas que define, entre outros pontos, quais áreas de uma propriedade rural devem ser mantidas com a vegetação nativa, cultivadas ou restauradas. / THULE TUVALU – 19h – Cine Mussi – Dois lugares em extremos de nosso planeta vêm fazendo as manchetes devido às mudanças climáticas: Thule, na Groenlândia, por seus recordes de degelo; e Tuvalu, porque esta remota ilha-nação no Pacífico é um dos primeiros países em vias de afundar como resultado da elevação do nível do mar. Se para nós o aquecimento global ocorre quase exclusivamente na mídia, ele está mudando toda a existência dos habitantes de Thule e Tuvalu. O filme retrata como são forçados a abandonar seu modo de vida tradicional mudando em direção a um futuro desconhecido. / A ÚLTIMA CHAMADA – 21h – Cine Mussi.
Quarta-feira (11)
AMAZÔNIA DESCONHECIDA – 15h30 – Cine Mussi – O vídeo tem a proposta de mostrar verdades e mitos relativos à Amazônia nos dias atuais, sob a ótica de ribeirinhos, trabalhadores da Zona Franca de Manaus, garimpeiros, pecuaristas, madeireiros, indígenas, escritores, empresários, cientistas e agentes do governo. / SNAKE DANCE – 19h – Cine Mussi – O conhecimento necessário para construir uma bomba atómica não nos foi dado, foi conscientemente buscado. E o mundo tem vivido com as consequência desde então. “Snake Dance” é uma leitura pessoal de decisão catastrófica da humanidade de brincar com Deus. Do Novo México ao Congo e Japão exploramos o legado atômico e a marca inapagável que este deixou no mundo seguindo os passos de dois personagens que forjaram esta estória: alemães natos Aby Warburg, que estudou o Povoado Indiano de Los Alamos, e Robert Oppernheimer que será sempre lembrado como o inventor da maior arma de destruição em massa. / TODO O TEMPO DO MUNDO – 21h – Cine Mussi – Uma família, com três filhos, deixa o conforto do seu lar para viver durante nove meses no interior quase deserto do Norte do Canadá. Sem acesso rodoviário, sem eletricidade, sem água corrente, sem internet e sem um único relógio.
Quinta-feira (12)
BIDDER 70 – 15h30 – Cine Mussi – O filme narra um ato extraordinário, engenhoso e eficaz de desobediência civil, que exigiu do governo e da indústria prestação de contas. Em 2008 o estudante de economia da Universidade de Utah, Tim De Christopher, cometeu um ato que iria redefinir o patriotismo em nosso tempo, acendendo um espírito de desobediência civil em nome da justiça climática. / GELO NEGRO – 19h – Cine Mussi. / A ESCALA HUMANA – 21:00 – Cine Mussi – 50% da população mundial vive em áreas urbanas. Até 2050 esse número chegará a 80%. Viver em uma megacidade é tanto encantador quanto problemático. Hoje enfrentamos escassez de petróleo, mudanças climáticas, solidão e diversos problemas de saúde devido ao nosso estilo de vida. Mas por que? O arquiteto e professor dinamarquês Jan Gehl estudou o comportamento humano em cidades ao longo de 40 anos. Ele documentou como cidades modernas repelem a interação humana e argumenta que podemos construir cidades de uma forma que leve em consideração necessidades humanas de inclusão e intimidade.
04
COMO MUDAR O MUNDO – 15h30 – Cine Mussi. / Em 1971 um grupo de amigos navega até uma zona de testes nucleares e sua ação encanta o mundo todo. Com material de arquivo jamais exibido, que dá vida a esta extraordinária aventura, o filme conta a história dos pioneiros que fundaram o Green Peace, que definiu o moderno ativismo verde. / AME A NATUREZA – 19h – Cine Mussi. / Narrado por Liam Neeson, o filme leva espectadores a uma jornada inspirada na beleza e intimidade da nossa relação com o mundo natural. E apesar da crise ambiental ameaçar a própria sobrevivência da nossa espécie, renovar a conexão com a natureza é a chave de uma nova era altamente avançada da evolução humana. / O SAL DA TERRA – 21h – Cine Mussi – Ao longo dos últimos 40 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado viajou pelos continentes seguindo os passos de uma humanidade em constante mudança. Testemunhou os maiores eventos de nossa história recente: conflitos internacionais, fome e êxodos… Ele agora embarca na descoberta de territórios primitivos, da fauna e flora selvagens, de paisagens grandiosas: um grande projeto fotográfico em tributo à beleza do planeta. A vida e obra de Sebastião Salgado são reveladas por seu filho, Juliano, que o acompanhou em suas últimas viagens, e por Wim Wenders, também um fotógrafo.

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