Lagunense nascida na década de 40 em Ribeirão Pequeno, onde residem dois primos (Hélio e Maria das Dores) certamente não sabia que um dia ocuparia um lugar de destaque na Igreja Católica, como a de secretária geral da Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência, cuja sede está em Roma, próxima ao Vaticano. Filha de Maria (Lima) e de Matias Ricardo Paz, cedo foi para Criciúma e dali, aos 14 anos, para Nova Veneza, justo na Congregação, onde já tinha certeza que queria ser religiosa. E entre idas e vindas da Itália, de 1973 a 1978, foi buscando formação, atuando em Urussanga, Criciúma, São José, São Luiz do Maranhão e em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde foi até vigária paroquial. Em 1983 trabalhou junto a Pastoral de Curitiba, sem contar que na Itália, mais especialmente em Milão fez Teologia e Assistência Social além de Direito Canônico, aí já em Roma, entre 2006 a 2009 e outros cursos para crescimento interior, aprofundando a fé. Ao visitar a cidade natal, até para recordar os tempos em que aqui viveu, na quinta-feira (24), foi recebida para um café colonial pelo pároco Padre Pedro Damásio, Fatinha Moraes, Marta Carmelindo de Moraes, Marlucia Miranda e Maria Estelita Barreto (ao lado), ocasião em que recebeu a reportagem do JL para falar um pouco sobre a sua trajetória. Além de Laguna ela esteve também em Nova Veneza e em Criciúma. Sobre o cargo que ocupa hoje, como secretária geral, aliás reconduzida para mais um período, até 2018, é cuidar da documentação da Congregação e até para poder prestar as informações que o governo central necessitar, além de ouvir muito e escrever disse, afirmando que morar em Roma é um privilégio, até para aprofundar a fé, além de ouvir muito e escrever disse, afirmando que morar em Roma, nas cercanias do Vaticano, logo bem próxima ao Papa Bento XVI, é um privilégio, até para aprofundar a fé. Sobre os 50 anos de vida religiosa disse ser um caminho feliz e que está certa de que fez a maior e melhor escolha de sua vida. Ir para a Itália, foi buscar uma formação religiosa mais completa, justo no berço da Congregação e que vale a pena ser freira, sim! Ela disse notar que os jovens de hoje também sentem o chamado mas, os ouvidos é que estão fechados. Ser freira para a religiosa, é ter uma vida diferente, onde não se cresce individualmente, mas interiormente, lembrando que quem está com Jesus, tem tudo. Na região a Congregação com representações em Laguna (Asilo Santa Isabel), Imbituba (Hospital São Camilo), Criciúma (Colégio São Bento) e Nova Veneza (Hospital São Marcos e Casa de Formação). A Irmã Maria das Dores deixou Laguna ontem, seguindo para Curitiba de onde viajará para a Itália na próxima segunda-feira (4). (Com a colaboração de André Luiz, da Rádio Difusora.)
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