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Happy Hour 20/2

13 coisas absurdas que só acontecem no Brasil

Que o Brasil é o pais da burocracia você deve saber. Mas tem coisas tão absurdas que parecem ser mentira. Bom se fosse! A lista a seguir é algo que ajuda a explicar  porque enfrentamos esta crise. E é um tapa na cara daqueles que defendem ainda mais estado e intervenção do governo na economia e na sociedade. Esses 13 itens mostram como precisamos evoluir e diminuir o poder do governo se quisermos prosperar.

#1 Todos os dias são criadas 784 normas no Brasil, entre leis complementares e ordinárias, decretos, medidas provisórias e emendas constitucionais.
São em média uma a cada dois minutos, ou pelo menos quatro no tempo que você levará para ler esta matéria. O resultado ao longo dos primeiros 25 anos de vigência da Constituição Federal? Inacreditáveis 4.875 milhões de normas, sendo 309 mil delas apenas para definir impostos e taxas que você deve pagar.

#2 Com tanta burocracia, a profissão que melhor paga no país é justamente a de cartorário. E entre as 10 profissões que mais pagam no Brasil, nada menos do que 7 são de funcionários públicos ou concessões do Estado.

#3 O custo de tanta burocracia é estimado em R$ 100 bilhões por ano e toma 2.600 horas apenas para pagar imposto.

#4 Abrir uma empresa no Brasil leva em média 119 dias e custa R$ 2.038,00. No Chile, pode ser feito em um dia e de graça.
O resultado é que acabamos como 123º colocado em uma lista de 190 países quando o assunto é facilidade para fazer negócios. Ou seja: sem facilidade alguma.

#5 Com o que ganha cada magistrado brasileiro (juízes, promotores e desembargadores) de auxílio moradia todos os meses, seria possível bancar uma criança na escola durante 2 anos.
São R$ 4,3 mil para ajudar os magistrados a bancar o custo de aluguel, além dos salários e outros auxílios, como R$ 3,2 mil anuais para a compra de livros. Manter uma criança no ensino médio, porém, custa R$ 2,2 mil por ano.

#7 Manter um presidiário por aqui custa 3 vezes mais do que manter um estudante universitário e 13 vezes mais do que um aluno no Ensino Médio.
Manter a estrutura prisional brasileira não é algo barato. Para amenizar a situação, foi criado o Fundo Penitenciário da União, que arrecada em média R$ 400 milhões todos os anos. Por falta de planejamento, no entanto, os governos estaduais acabam não utilizando os recursos, favorecendo a superlotação em presídios.
#8 No Brasil, é possível que você pague imposto sobre imposto.
Ao contrário de inúmeros países onde os impostos sobre consumo são calculados por fora – ou seja, em cima apenas do valor do produto – no Brasil é possível que um imposto seja cobrado inúmeras vezes durante um processo produtivo, gerando um efeito cascata. Na sua conta de luz, por exemplo, o valor do consumo é acrescido da Cofins, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, e o ICMS que você paga é calculado com base no consumo mais a Cofins. O resultado? Uma conta de luz mais cara.

#9 Mais da metade dos impostos no país são pagos por quem ganha até 3 salários.
A parcela mais pobre da população, que recebe até 3 salários mínimos, responde por 53,8% do total de impostos pagos no país. Isto ocorre pois, segundo o IPEA, quem possui renda de até 2 salários mínimos pode chegar a pagar 48,9% de sua renda em impostos, contra 26,3% de quem ganha acima de 30 salários. O motivo é justamente a forte incidência de impostos sobre o consumo.

#10 A margem de lucro das mil maiores empresas brasileiras é de 3,47% em média. Com impostos, estas mesmas empresas despendem 17,23% apenas em tributação direta.

#11 Se voltar a crescer em 2017, o Brasil poderá chegar a 2020 com a mesma renda que possuía em 2010.
Caso cresça 7,4% daqui até 2020, o PIB brasileiro chegará a este ano com o mesmo valor que possuía em 2014. Será a primeira vez na história que começaremos e terminaremos uma década com a mesma renda. É a famosa década perdida.

#12 Um brasileiro que ganha 4 salários mínimos já está entre os 10% de maior renda do país.
Sétima economia mais desigual do planeta, o Brasil ainda é um país de extremos. Uma pessoa que recebe um salário mínimo de aposentadoria está, de acordo com o IBGE, entre a metade de maior renda da população.

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