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FIESC/Associação Catarinense de Imprensa: A imprensa sulina em debate

Em evento promovido pela FIESC-Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina em parceria com a ACI-Associação Catarinense de Imprensa, terça-feira (2) no Merco Plaza Executive Hotel, em Criciúma, estiveram reunidos 50 profissionais da imprensa e empresários para debater a força e a importância do jornalismo regional, dentro do tema “Jornalismo Regional: Desafios e Oportunidades”, tendo à frente os jornalistas Adelor Lessa, de A Tribuna, Claudio Prisco Paraiso Paraiso, João Paulo Messer, do Jornal da Manhã e Karina Manarin, do Diário de Notícias. De Laguna estavam presentes o rádio-jornalista João Batista Cruz e o diretor do JL, Márcio Carneiro. De acordo com o vice presidente da Regional Sul da Fiesc, Diomicio Vidal, a realização do encontro acontece justo num momento onde as notícias negativas aparecem com força em toda a mídia, antecipando que deseja contribuir com boas notícias, mesmo em momento de crise. “A economia do Brasil tem caído, mas temos que mostrar os números de Santa Catarina, que se mantém positivos em relação a outros Estados”, afirmou. Por sua vez, o presidente Ademir Arnon de Oliveira, da ACI, destacou que o evento consolida os laços entre os profissionais de imprensa e outros segmentos da sociedade. “Foi um debate que evidenciou a qualidade dos profissionais do sul, estreitando ainda mais os laços com o empresariado, contribuindo para o conteúdo da informação”, concluiu.
O debate
O debate foi iniciado com uma breve palestra do jornalista Claudio Prisco Paraiso, com mais de 30 anos de atuação, salientando que a revolução sofrida atualmente pela comunicação, potencializada pelas crises econômicas, moral e até institucional. Para ele, apesar das mudanças que o jornalismo sofre constantemente, a imprensa regional de Criciúma e do Sul do Estado segue sendo a mais qualificada de Santa Catarina, fruto dos profissionais que nos antecederam e dos novos jornalistas que foram entrando no mercado e se tornando peças importantes. Disse ainda que “hoje, os consumidores de notícias são pessoas que querem as informações o mais rápido possível, por isso a importância da internet e das redes sociais. Os jornais de circulação estadual não têm entrada na região sulina. Isso é uma característica de Santa Catarina, é um diferencial muito grande em relação a outros estados”. Para o jornalista João Paulo Messer, do Jornal da Manhã, não dá pra entender o porquê das pessoas falarem que no Sul não há força política ou econômica. Para ter isso, disse, “é fundamental que haja uma imprensa forte. Outro debatedor da manhã, o jornalista Adelor Lessa, de A Tribuna, afirmou que “a força do jornalismo regional se dá pela forte concorrência, que é que faz com que o nível do conteúdo seja elevado”. Karina Manarin, do Diário de Notícias, igualmente debateu e destacou a importância da regionalização da imprensa, evidenciando a importância de o bom profissional valorizar a checagem das informações, mesmo com tempo cada vez mais restrito. “As pessoas atualmente nos cobram informações quase em tempo real. Um segundo após o acontecimento já querem que o conteúdo esteja postado nos sites com todos os detalhes, mas é necessário manter a credibilidade e checar a informação antes de veiculá-la. Os leitores também querem segurança e precisamos passar a informação correta e confiável”, assinalou.
Boas notícias
O evento de Criciúma foi o terceiro (já aconteceu em Blumenau e Joinville) e hoje será realizado em Chapecó.

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