Licença para poetar

Cravos brancos as mães

Enviarei milhões de cravos brancos a
minha mãe. Direi a ela que a amo. Direi
a ela que me deu a vida – obrigado.
Não sairei de casa. Ficarei a espera de
uma voz silenciosa a chamar-me – como
costumava fazer. Irei deitar-me mais
cedo, talvez para sonhar com ela – com
suas mãos querendo me ensinar algo
que usaria por certo daqui a pouco.
Quem se importa com o tempo se o
amor de mãe transcende viaja visita os
céus apenas num olhar.

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