Variedades

Aquicultura & Pesca

Formatura histórica à vista!
Após cinco anos, os primeiros estudantes do Centro de Educação Superior da Região Sul – CERES,da UDESC/Laguna, colarão grau de Bacharel em Engenharia de Pesca. A cerimônia será realizada na próxima sexta-feira (31 ), às 18 h, no Cine Teatro Mussi.Os primeiros cinco Engenheiros de Pesca formados pela UDESC serão os acadêmicos: Ady Evaristo Nunes Neto, Joana de Oliveira Nobre Silva, Marcelo Manoel Domingos, Rafael Telles e Rogério Corrêa da Rocha, naturais de Imbituba, Laguna, Palhoça, Tatuí/SP e Tubarão, respectivamente. Aos pioneiros, os nossos cumprimentos.Em tempo, a UDESC oferece 40 vagas semestrais para o Curso de Engenharia de Pesca, 30 através do vestibular e outras 10 via SISU.

TILABRAS
No presente momento, realiza-se o maior investimento já feito no Brasil na área de aquicultura. Apenas na primeira etapa deste projeto, serão investidos US$ 51 milhões. A espécie escolhida é a tilápia (Oreochromis niloticus) e o local, o município de Selvíria (MS), às margens do Rio Paraná. Inicialmente, prevê-se a engorda de 25 mil toneladas/ano de tilápias em tanques-rede e, até 2020, a previsão é para 150 mil toneladas anuais. Os investimentos, 100% do capital próprio da TILABRAS, dividem-se numa parceria entre uma das maiores produtoras de tilápia do mundo, a americana Reagal Springs, e a brasileira Axial, holding que atua no setor através da empresa Mar & Terra. A empresa viabilizará 1.850 empregos diretos, que representa quase um terço de todos os selvirenses.

Cultivo de Tainha
Através de esforços conjuntos do SINPESCASUL – Sindicato da Indústria da Pesca, dos Armadores e da Aquicultura da Grande Florianópolis e Sul Catarinense e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por intermédio do Laboratório de Piscicultura Marinha (LAPMAR) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI, estão sendo dados os primeiros passos para que, num futuro próximo, as fazendas de carcinicultura tenham a tainha (Mugil liza) como opção para o desenvolvimento da piscicultura marinha estuarina. A grande novidade para este ano, foi que uma fêmea mantida em laboratório (de um ano para o outro), maturou e produziu milhares de ovos viáveis. Há dois anos, o LAPMAR vem aprimorando as técnicas para o acondicionamento de reprodutores, maturação, indução hormonal, desova, alimento vivo e produção de juvenis de tainha em laboratório. Com o domínio da tecnologia no âmbito destes estágios laboratoriais, o próximo passo é o campo: avaliar a pré-engorda e a engorda de juvenis em diferentes sistemas de produção.

Por:
Prof. Dr. Eduardo Guilherme Gentil de Farias, Engenheiro de Pesca
Prof. Dr. Giovanni Lemos de Mello, Engenheiro de Aquicultura
Prof. Dr. Jorge Luiz Rodrigues Filho, Biólogo
Prof. Dr. Maurício Gustavo Coelho Emerenciano, Zootecnista
aquicultura.pesca@gmail.com

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