Licença para poetar

Amor sem fim

Eu era pálido
não era assim como sou
eu era triste inválido
meu olho era distante
meu rosto transparente
eu não tinha calor em meu
corpo franzino
minhas pegadas não
deixavam marcas
não ouvia as badaladas do sino
eu era frio
meu semblante era sombrio
mas um dia tudo mudou
minha voz ecoou
meu corpo esquentou
a mudança se espalhou
quando dei por mim
estava tomado
de um amor sem fim

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